Na minha infância, as crianças pegavam algumas sobras de
madeiras e construíam seus próprios carrinhos para brincar. Quando algo
quebrava, éramos ensinados a consertar e não jogar fora.
Hoje temos muita tecnologia, avanços científicos e um mundo
de oportunidades. Deixamos de valer o que somos para valer o que temos. Paramos
de viver e sentir o que SOMOS para fazer o mundo funcionar com as mazelas que
criamos. Perdemos o controle, perdemos a medida certa e não encontramos mais os
limites das coisas porque aprendemos a SER egoístas, antropocêntricos, onde
tudo gira em torno do EU. Divorciar passou a ser o verbo da vez.
Não somos vasilhames descartáveis que se usa e joga fora logo
em seguida. Um relacionamento também não pode ser tratado desse jeito.
Um relacionamento nasce para durar. Portanto, se algo estiver
errado, é porque precisa ser consertado, ajustado e não descartado. Jogar fora,
desistir e achar que vai se dar bem buscando a felicidade com outra pessoa pode
ser um erro irreparável, pois via de regra a pessoa vive buscando no outro
aquilo que sente falta em si mesma.
Nada como a compreensão, respeito, fidelidade, confiança e
aquelas qualidades que estamos sempre buscando e conhecemos como essenciais,
para que haja continuidade. O outro, assim como você, precisa de um pouco de
liberdade para continuar sentindo vontade de viver (ao seu lado). Então saiba
respeitar seus limites e conheça realmente o verdadeiro significado dessa
palavra, e aceite apenas o que é bom e traz um sentimento de prazer para a sua
vida. Deixe o outro fazer o mesmo.
Quando o relacionamento parece ter virado cacos, lembre que
tudo pode ser consertado e aceite os defeitos gerados pelas quebras, pois eles
estarão ali apenas para lembrá-lo que ninguém é uma Ferrari o tempo todo. Isso
inclui você.
Pense nisso e seja feliz!
by Getúlio Gomes
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