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O luto é infantil, porque assim aprendemos.
Deveríamos, em vez de chorar, ter vergonha de ter luto. Mas isso é um processo
demorado que só vamos aprender adquirindo mais consciência sobre a própria vida
e, principalmente, sobre a vida espiritual.
Passamos uma vida inteira sem ter a consciência de
que precisamos ser melhores do que já somos, sem ter consciência de quanta
coisa nós temos e não percebemos porque somos covardes para reconhecer isso. Talvez
só vamos perceber no momento da morte, no momento que perdermos nosso corpo
físico.
Precisamos acordar para a verdadeira realidade, que
é a realidade espiritual. Por isso, cada segundo aqui é muito precioso e
deveríamos usar esse tempo fazendo muito mais para o outro. Só que usamos esse
tempo para fazer coisas infantis, como sentir raiva, ódio, ter ciúme, agredir,
insultar e magoar o outro porque só enxergamos um caminho. Ainda não aprendemos
a respeitar o outro com toda a dignidade que ele merece, por falta do
esclarecimento que poderíamos adquirir se nos permitíssemos mais, e então
perceberíamos que já fomos japonês, árabe, negro, gay, homem ou mulher um dia.
No entanto, vivemos insultando o outro por causa de nossas diferenças momentâneas
que aprendemos nessa encarnação.
Às vezes sinto vergonha de não fazer mais do que eu
posso fazer hoje, por causa das minhas dificuldades, mesmo sabendo que à noite
trabalho em assistências dirigidas pelo Amparo Espiritual, quando saio do
corpo. Mas isso ainda é muito pouco. As minhas carências, as minhas dificuldades
precisam ser vencidas de uma forma ou de outra, mesmo que seja com a ajuda de
alguém ou do Amparo, mas justificar que não posso ir mais longe do que as
minhas próprias mãos, é ter uma mente miserável.
Precisamos expandir a nossa mente e aprender a
amar. Mas não essa forma de amor que aprendemos. Amar é não esperar do outro
absolutamente nada. Se a gente quiser praticar a espiritualidade e ir muito
longe, é preciso olhar além dos nossos próprios umbigos e perceber que podemos
traçar muitos caminhos. É preciso ter consciência para não dizer que está com
raiva de alguém agora e, no momento seguinte, dizer para o outro que ama. Isso
não é amor, é não ter conhecimento suficiente para saber que não dá para servir
duas condições e achar que ela pode ser uma só. Não dá para ter raiva em um
momento e, depois, dizer que pode exercitar o amor.
A questão é confusa porque aprendemos que
precisamos TER amor, e não a SER amor. Precisamos apenas ser amor. Quando isso
acontece, jamais passará pela nossa mente qualquer momento de raiva, de
maldade, de insulto, julgamento, nem de um revide consciente ou inconsciente
contra qualquer ser humano. Não conhecer o aspecto real do amor nos faz
continuar procurando os anjos sem mesmo nos conhecer, sem mesmo nos entender,
saber como é a vida e tirar o melhor que ela pode nos oferecer.
Você vai aprendendo, estudando, pesquisando e
tirando suas próprias conclusões e, um dia, decide que pode falar com as
pessoas, mas descobre que elas não podem ouvir tudo sobre espiritualidade. Elas
não têm condições para ouvir nem sobre o que elas realmente são, porque estão
condicionadas com o tempo e a capacidade que têm para assimilar o conhecimento
sobre a realidade espiritual. Por isso, posso afirmar que ninguém está
preparado para receber a notícia que irá morrer daqui a 3 dias, sem entrar em
desespero, mesmo sabendo que essa é a única certeza que possui de verdade.
Por mais preparado que você acha que está, é melhor
refletir e se olhar no espelho, porque a espiritualidade verdadeira é diferente
das coisas que conseguimos entender através do aprendizado que fomos
condicionados. Por isso, as pessoas não estão preparadas para ouvir sobre o que
elas SÃO (espírito) e se preocupam em dar explicações vazias para o que elas TEM
(matéria). As justificativas que damos para nós mesmos são sempre convenientes
porque fomos condicionados a enxergar do jeito que queremos.
Você pode querer enxergar além do que consegue
agora, mas será que você está disposto a seguir em frente com todas as
situações que esta realidade irá lhe proporcionar? Pense que você só vai levar
nessa viagem a experiência do que conseguiu realizar com amor.
GGomes
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