Costumo dizer que
temos 3 tipos de mentes: A mente consciente, a mente inconsciente
(subconsciente) e a mente cósmica ou superior.
A mente cósmica ou
superior é aquela que comanda nosso sistema autônomo, que nos impulsiona a
comer quando temos fome, a beber quando temos sede, a dormir quando estamos
cansados. A mente inconsciente é aquela onde todos os nossos registros mentais
estão devidamente armazenados em um grande banco de dados catalogados por
assunto. O registro é sempre precedido de uma forte emoção. Ex. a perda de
alguém querido; um acidente grave etc. Já a mente consciente, é meio doida, ela
não consegue administrar direito o que consegue captar através dos nossos cinco
sentidos, por isso, quando em estado de tensão, age de maneira irracional.
A pessoa pode ouvir
pelos corredores que a empresa vai realizar cortes de pessoal para redução de
custos. Ainda é um estudo, mas ao ouvir aquilo ela manda um estímulo que vai
direto para os arquivos do subconsciente e, logo, as comparações são as mais
absurdas porque ela acredita só na maldade. Então ela sai preocupada pensando
que será a primeira da lista porque o chefe não vai com a cara dela, porque
recentemente discutiu com a secretária do diretor e continua com uma lista de
ladainha que não tem mais fim. Vai para casa, conta tudo para a esposa, entra
em desespero dizendo que terá de vender o carro, a casa, que passarão fome e
irão morar debaixo da ponte. No final, nada disso acontece e a vida continua
como sempre foi, mas o dramalhão fez todo sentido para ela, mas quem agiu nesse
momento em resposta ao estímulo que recebera, foi a sua mente inconsciente. Por
isso, devemos ter muito cuidado com a nossa escala de crenças e valores.
Se você comparar a
mente com um iceberg, vai observar que 80% do bloco de gelo está submerso e
apenas 20% é o que se mostra fora da água. Assim também é a nossa mente.
Podemos dividi-la em duas partes, a mente consciente e a mente inconsciente,
sendo que proporcionalmente o consciente ocupa uma parte quase insignificante.
A mente consciente é
responsável pela nossa atenção, isto é, estamos conscientes quando estamos
atentos ou focalizados em alguma coisa em especial. É ela quem organiza, julga,
decide, discerne, raciocina, divide, multiplica etc. É a parte do cérebro que
pensa, mas que possui limites gravados e, então, ela compara e verifica se algo
é bom ou ruim. Quando a pessoa sente uma dor e sabe onde ela está, então
pode-se dizer que a pessoa está consciente que a dor existe; quando ela olha
para outra pessoa julgando o quanto ela é bonita ou feia, significa que ela
está decidindo conscientemente, sendo que a resposta dependerá do padrão de
beleza que ela tem internamente arquivada.
Já nosso inconsciente
é o responsável pela guarda de nossas memórias ou programas internos. Ele
possui uma linguagem própria, muitas vezes fala através de metáforas e não faz
diferença entre o real e o imaginário, entre a verdade e a mentira. A base
lógica para a instalação de uma nova memória ou registro. É a união de uma
forte emoção e um pensamento qualquer, seja ele útil ou não.
Assim, podemos dizer
que você não tem totalmente as rédeas da sua vida nas mãos. Você reage às
coisas que acontece por causa de uma programação inconsciente que foi
registrada em seu cérebro, o qual faz você decidir por algo que você realmente
queira. Algumas vezes é você mesmo quem decide algo “querendo” mesmo, mas na
maioria das vezes, quem está no comando é a sua mente inconsciente, ela quem
decide por você.
O inconsciente é a
parte do cérebro responsável por tudo que a pessoa acredita na vida. Vai desde
uma crença absurda, como acreditar em Papai Noel, à traição no relacionamento. Alguma
coisa relacionada a isso está gravada em seu subconsciente, por isso ela age
assim. É na mente inconsciente que está o nosso arquivo de crenças. Ela é
responsável pelos nossos sentimentos, que domina o nosso corpo e, por isso, ela
nos impulsiona a realizar determinadas coisas que às vezes não queremos fazer,
porque ela acha que é ruim para você. Por exemplo: Se eu perguntar agora se
você quer ter sucesso na vida, provavelmente a resposta será “SIM”. Porém, tudo
o que você está fazendo e fez até agora, foi se autossabotar. Por quê? Porque
você tem medo do sucesso, tem medo de assumir novas responsabilidades, tem medo
de não conseguir dirigir os projetos arrojados que surgirão na sua frente.
Um candidato a Juiz
de Direito, por exemplo, não conseguia passar nas provas finais, apesar de ter
em sua mente todas as respostas que a bancada pudesse perguntar. Por três vezes
ele tentou e não passou. Reavaliando o processo da autossabotagem, percebeu-se
que ele estava noivo de uma linda garota a quem amava muito, além de nutrir
pelos pais um profundo sentimento de presença. Assim, ao passar nas provas, ele
seria imediatamente transferido para um lugar distante das pessoas que tanto
ama. Com isso, sua mente consciente queria passar nos exames, mas seu
inconsciente – que guarda as emoções – dizia que se ele passasse, ficaria sem o
amor dessas pessoas. Observe que o seu
subconsciente agia contra, agia como sabotador, como uma espécie de entidade
que governava suas atitudes, porque no fundo, seu verdadeiro sentimento era
ficar perto da noiva e dos pais.
Quando a pessoa
dirige um carro, ela dirige inconscientemente. Ela não fica pensando: “bom,
primeiro eu piso na embreagem, deixo a marcha em ponto morto, viro a chave para
a partida e piso levemente no acelerador. Depois eu coloco a primeira marcha,
ligo o pisca para alertar que estou saindo e tiro o pé da embreagem lentamente
enquanto vou igualmente acelerando. Não é assim que a pessoa faz? Pois é, isso
acontece no início, quando ela entra na auto-escola, só que com o hábito, ela
passa agir mecanicamente e de forma natural, como se todas essas etapas já
fizessem parte de si mesma, como se o carro fosse uma extensão da pessoa. Por
isso ela realiza todos esses passos inconscientemente enquanto pensa em outra
coisa, aonde ela vai, o que irá fazer quando chegar, com quem irá se reunir
daqui alguns minutos etc.
Em resumo:
Mente consciente:
você olha para a pessoa e decide se ela é feia ativando a parte consciente dos
limites da feiúra. Se você tiver algum registro sobre algo que provoca o
afastamento em relação à feiúra, fatalmente a pessoa irá se afastar do feio.
Esse registro está no subconsciente, onde o cérebro irá procurar no arquivo de
crenças algo para comparar com algo que ela goste ou não.
Por exemplo: Uma
pessoa foi indicada a fazer o melhor curso preparatório para realização de uma
determinada prova, no entanto, quase desistiu do curso porque “não foi com a
cara do professor”. Levando em conta os registros inconscientes dessa pessoa,
verificou-se mais tarde que o professor era muito parecido com um antigo colega
de trabalho que ele detestava. No momento em que a mente consciente focou o
professor, a mente inconsciente buscou registros para comparar a reação
negativa provocada na pessoa, e, sem que ela tivesse consciência disso,
comparou com o registro daquele antigo colega de profissão que ele detestava.
Lembre-se que quem
determina nosso destino são nossos sentimentos, é a nossa mente inconsciente
que não conseguimos compreender porque ela não tem limites e não tem um sistema
lógico de comparações. A mente consciente busca no subconsciente crenças para
comparar certas coisas, que ao encontrar, sente e decide se aquilo é bom ou
ruim. E mesmo que a coisa seja realmente boa, a mente inconsciente pode decidir
que não é e nunca será, por isso sabota a ação.
É bom salientar que
nada é bom ou ruim. O que é bom agrada seu inconsciente e o que é mal desagrada
e provoca afastamento pelo seu inconsciente. Por isso não existe nada bom ou
ruim, ninguém feio ou bonito. Existem, sim, diversos registros que combinam com
cada pessoa.
Segundo a Programação
Neurolinguística, a mente consciente capta até 5 estímulos por segundo enquanto
a mente inconsciente capta mais de 1.500.
Existe um grande
vazio no universo onde todas as coisas se materializam. Como não existe vazios,
nem mesmo no núcleo do átomo que antigamente achava-se que era composto de um
grande vazio, agora sabe-se que é composto de um campo. Um campo magnético. Por
isso, esse grande vazio pode ser transliterado para um grande campo, o Campo
das Possibilidades Infinitas.
Tudo o que existe
aqui, antes foi materializado nesse campo. Thomas Alva Edison quando recebeu a
intuição da lâmpada, não tinha nenhum parâmetro para comparar, a não ser o
clarão dos raios, do fogo e do dia. De onde veio essa idéia de Edison? Veio
desse campo. Para ele era difícil compreender a complexidade da lâmpada, por
isso ela teve que ir testando até concluir seu invento. Mas será que ele
inventou ou apenas captou essa idéia de algum lugar?
Quando chegamos em
casa à noite, não precisamos entender como funciona a lâmpada, apenas queremos
saber onde está o interruptor que nos dará a luminosidade que necessitamos
naquele momento. Também não sabemos de onde vem a energia, mas se ela existe,
vamos aproveitá-la.
Assim é a nossa
mente. Às vezes por não compreender racionalmente o que recebemos como
intuição, permitimos ser levados pelas nossas crenças e valores e não raramente
pelas opiniões dos outros. Há sempre aquela pessoa que nos dirá: “E se não der
certo? Você já pensou direitinho sobre isso? Cuidado!” Deixamos que a nossa
mente inconsciente decida o que fazer porque queremos compreender o que a mente
cósmica está nos querendo dizer. Enquanto não conseguirmos compreender algo,
nossa mente consciente chamará isso de “mistério” e a nossa mente inconsciente
irá nos afastar de realizar esse “algo”.
A alma é a fonte da
Sabedoria porque está ligada com a Consciência Cósmica, mas é preciso
libertar-se do ego para usufruir dessa sabedoria. Quando buscamos a realidade
da vida e da sobrevivência eterna, começamos a nos integrar com a Mente Divina.
O espírito é uma partícula da Mente Cósmica.
Pelo processo de evolução,
ao chegarmos na condição de seres humanos, percebemos o surgimento da
autoconsciência desenvolvida entre os homens. A história relata casos de
pessoas que transcenderam sua condição atingindo o que caracterizamos de
Consciência Cósmica. Por exemplo: Lao-Tse, Moisés, Pitágoras, Buda, Jesus
Cristo, Maomé e muitos outros.
Essa nova consciência
ou salto evolutivo traz consigo algumas características, como iluminação,
elevação moral e intelectual, perda do temor da morte, imantação de
personalidade. Mas ainda estamos vivendo esse processo com muita lentidão.
Assim como a consciência humana possui o atributo da memória, a Consciência
Cósmica também possui o mesmo atributo, referente às suas memórias de vidas
passadas. O que difere a primeira é que a dimensão dessa memória é universal e
nela está contido tudo o que passou no universo e com a humanidade desde o
princípio dos tempos, chamada de memória akáshica.
Muitos mestres e
seres iluminados conseguiram entrar em contato com essa memória, elevando sua consciência
através de práticas, como a meditação, por exemplo, que leva à perda de noção
do espaço/tempo e precipita a conexão com essa Consciência Cósmica. Se
considerarmos que existe apenas uma consciência no homem enquanto espírito, que
é a Consciência Cósmica e que seu fluxo penetra cada um de nós, começamos a
compreender que ao entregarmos esse fluxo de energia e deixar que a natureza
trabalhe e caminhe tranquilamente em direção ao nosso crescimento, afastaremos
mais rapidamente as dúvidas, as resistências, os medos e tudo o que estamos
atrelados que não conseguimos dar o grande passo à frente.
Estamos atrelados a
um corpo material carregado de dores e expectativas com relação ao futuro e
lutamos bravamente para manter esse estado de desequilíbrio, reclamando e
queixando que não somos felizes. No entanto, nenhum passo é dado efetivamente
em direção ao amor, ao autoconhecimento, à consciência de si e do outro, da
Terra e do Universo. Por isso existe o sofrimento, ou seja, porque não mudamos
de fato, porque não tornamos parte de nossas vidas a vida do espírito que
habita em nós.
Enquanto não dermos esse passo, não temos o
direito de reclamar da inércia e ausência de amor, seja desta encarnação ou do
momento planetário em que estamos vivendo, pois certamente foi criado por nós.
Desde crianças fomos
educados a ter medo. Veja os pais embalando as crianças cantando “cantigas de
ninar” cujas letras são aterrorizantes: “Dorme nenê senão a cuca vem pegar”;
“Boi da cara preta, pega essa criança...”; “Dorme logo senão o homem do saco
vem pegar”; “Loira do banheiro” etc. Por outro lado, os pais e professores utilizam
o medo como arma educacional ameaçando as crianças com todo tipo de punição
para obter obediência. Não é à toa que nos acostumamos a temer o castigo e,
depois, a rejeição daqueles de quem dependemos para sobreviver. Por isso, o
medo é o maior entrave para quem deseja uma vida plena e feliz.
A sociedade em que
vivemos se baseia no medo para obter o controle sobre as pessoas. A mídia é a
principal responsável pela disseminação da energia do medo. Catástrofes e
fatalidades recebem um destaque exagerado e, quanto maior o grau de
inconsciência da população, mais elevado será o medo.
Quando você é
criança, até os quatro anos de idade você faz tudo o que lhe vem à cabeça. Você
acorda quando quer, dorme quando quer, faz cocô quando quer. Se a criança
cismar de acordar as 03h43min da madrugada para brincar, ela não está
preocupada se os pais precisam acordar cedo para trabalhar. Simplesmente ela
brinca. Ela também não se preocupa com o amanhã, se faltará comida, se a bolsa
vai cair, se as exportações estão na média. Ela vive o presente, ela brinca
quando quer e aceita o brinquedo que lhe agrada e não aquele que custa mais
caro. Depois ela simplesmente deixa o brinquedo porque não se apega a ele. Quem
guarda o brinquedo são os pais.
Só que depois ela vai
para a escola e começam os paradigmas. Ela tem que tirar notas boas senão será
castigada. Tem que ser o primeiro em tudo. Mas que espécie de avaliação é essa
em que todos têm que ser os primeiros lugares se a educação é igual? Começa a
politicagem, a mesmice, a normose (ser normal). Se não fizermos isso, não
seremos acolhidos no grupo; se não estudarmos em tal faculdade, não seremos
profissionais de sucesso. Enfim, passamos a viver uma vida em função dos
outros, da sociedade, das normas impostas para que sejamos pessoas normais e
deixamos de viver em função do nosso espírito.
O despertar da
consciência só acontece aos que estão prontos. Para muitos, a verdade
continuará despercebida, porque eles não serão capazes de enxergá-la. Tornar-se-ão
adultos cheios de bloqueios psicológicos traçados por um percurso cheio de
feridas, desvalorização, desprezo e humilhação interiorizados nas relações
familiares. Tornamo-nos dependentes e assustados porque crescemos sob a tutela
do medo e da culpa, que constituem o fundamento de todo bloqueio. Bloqueio na
aprendizagem, na capacidade de formar vínculos, no desenvolvimento da
afetividade e da sexualidade. Observe a mãe que pede à filha para sentar-se
direito, com as pernas fechadas porque é feio, tirando-lhe a sua capacidade
criativa e, principalmente, sua autonomia e liberdade.
Quando esses
sentimentos são invadidos, a pessoa sentirá uma grande opressão que ela percebe
ser algo ameaçador para sua vida. Nesse instante o medo e a desconfiança
invadirão seu coração e ela passa a viver na defensiva ou mergulhada em uma
grande tristeza porque está só se defendendo da indiferença, desaprovação e
censura constante. Assim ela aprende a bloquear sua capacidade de sentir para
não sofrer, pois o que lhe resta é silenciar. Aprende a desconfiar de suas
percepções e a mentir porque precisa negar a dolorosa realidade que a circunda
para manter a ilusão de que é querida, caso contrário, não poderia sobreviver.
Assim, aprendemos a calar nossos sentimentos e a reprimir nossa dor, enterrando
também nossa vitalidade e recursos, restando a fadiga que dura a vida inteira,
ficando impressa em nosso DNA.
Infelizmente, tanto
jovens como adultos permanecem ancorados nesta trágica situação infantil. Ao
tomar consciência dessa situação ela se libera. Nosso corpo vive de sentimentos
autênticos, pois eles são os guardiões da verdade, que nos avisa através de
sintomas físicos e emocionais a respeito da nossa identidade perdida, da
verdadeira essência que tivemos de sufocar para sobreviver. As células do nosso
estômago, por exemplo, se renovam a cada 3 meses. Se a pessoa ficar estressada
por um período prolongado, significa que logo terá uma úlcera ou, no mínimo,
uma gastrite. Se persistir em continuar levando a mesma vida, as células novas
já trarão em seu DNA o sintoma do estresse. O mesmo acontece com os paradigmas
que aprendemos na infância.
As feridas de uma
educação baseada no medo, na vergonha e na culpa só desaparecem totalmente se
formos conscientes de sua existência e detectarmos seus mecanismos. O medo só
ensina a ser desconfiado, a esconder sentimentos autênticos e a mentir. A
humilhação é o veneno que destrói a autoconsciência saudável do ser humano,
envergonha, o torna inseguro e inibido, e a culpa silencia a voz da criança que
fomos e bloqueia nossos sentimentos.
Quem sempre teve que
seguir os desejos e as ordens dos adultos e a seguir seus princípios, que
denominados de “educação”, sem ter a liberdade de duvidar e questionar seu
comportamento, é um ser que procura o essencial no invisível e passa batido
pelo visível, o óbvio, como algo “não essencial”, um bloqueio mental que ele padece.
Transformam-se em adultos submissos, obedientes a outras pessoas porque
perderam sua orientação interior.
A liberdade é
responsabilidade de cada um. Cada pessoa tem ou pode ter vários tipos de
liberdade: de pensar, de se mover, de falar, de fazer escolhas variadas. Mas
talvez a maioria das pessoas ainda gaste boa parte do seu tempo lutando por
ela.
Um dos principais
conflitos que determina a falta de liberdade é a confusão que fazemos em
relação à liberdade interna e a liberdade externa. Você tem a liberdade de
comprar uma casa maravilhosa para morar, mas pode não sentir essa liberdade
interior porque seus pais moram em uma casa pequena e simples. Essa liberdade
trata-se do seu jeito de pensar, sentir e decidir.
A ansiedade é uma das
principais inimigas da liberdade de escolha, principalmente quando a pessoa
decide algo por antecipação, querendo afetar o futuro. Assim ela está se
restringindo. Quem já passou alguma espécie de golpe, a partir de então dirá
que “nunca ajudará ninguém” porque sentiu-se enganada por vigaristas. Essa
decisão está virtualmente afetando o futuro dela, principalmente se tiver uma
forte emoção associada. Se no futuro ela tiver a intenção ou necessidade de
ajudar alguém, essa decisão vai estar lá criando um conflito e restringindo a
liberdade de escolha.
Outro modo de
diminuir a liberdade interna é o de alimentar valores, regras e permissões.
Somos constantemente bombardeados pela mídia que determina o que devemos ou não
vestir, comprar ou fazer. Se não usarmos determinado perfume, não somos pessoas
maravilhosas; se não comprarmos determinado carro, não seremos pessoas
inteligentes e de bom gosto. Esses são padrões de comportamentos desejados ou
indesejados que nós escolhemos e usamos para guiar nossas decisões como: “Sou
fiel”; “Não aceito ofensas”; “Só compro carro da marca tal”; “Só como arroz
integral porque é saudável”.
Valores e regras, em
geral direcionam, reduzem ou limitam as opções de ação, principalmente quando
expressos no tempo presente (“sou”, “compro”, “tenho”) porque implicam em
atemporalidade e se aplicam a qualquer tempo, podendo induzir efeitos
permanentes.
É preciso estar
atento e ver se não estamos alimentando crenças e convicções sobre nossa
identidade e nossa capacidade. Se acreditarmos que podemos, estamos certos,
porém, se acreditarmos que não podemos, igualmente estamos certo. Assim, o que
a pessoa acredita que é define ou inibe a possibilidade de ação: se a pessoa
acreditar que é tímida, esta convicção determinará para ela que certos
comportamentos não são permitidos, como por exemplo, a extroversão. Se alguém
acredita que é burro, talvez nem tente achar soluções para certos problemas só
por causa dessa crença.
A falta de
consciência do papel de cada pessoa como agente de mudanças no mundo, faz uma
diferença significativa na liberdade que alguém acredita que tem. Isso gera uma
expectativa de que o futuro já está predeterminado e, portanto, nada poderá
fazer, e que não importa o que faça, pouco ou nada vai mudar. É preciso lembrar
que fazendo ou não fazendo nada, o mundo será o mesmo, a vida será a mesma, a
chatice será a mesma, porque tudo está previsto.
É preciso criar o
hábito de condicionar comportamentos condicionados para a ação positiva. O
hábito é criado pela repetição de determinado comportamento. Todos os dias a
pessoa acorda, espreguiça, levanta, calça o chinelo e vai ao banheiro e depois
toma o café. Dias seguidos ela repete o mesmo padrão até que ela repete a
sequência sem pensar mais no que irá fazer primeiro. Nesse instante ocorre a
acomodação, isto é, cria-se o padrão, e cessa a escolha. Assim podemos dizer
que quanto mais hábitos a pessoa tiver, menos escolha terá; e quanto menos
escolha ela tem, menos liberdade.
Portanto, a
existência de muitos hábitos indica que você pode ter usado a liberdade que
teve para restringir a sua própria liberdade de agora.
Corpos são os veículos de manifestação
da consciência. Todo o agregado se divide em níveis de consciência, que nada mais
são do que arquivos de memória, informações que o ser, no decorrer de toda a
sua evolução arquivou. São conhecimentos bons ou ruins, sentimentos como amor
ou o ódio, as diversas reações quando se depara com algumas situações. Enfim,
tudo o que possa servir para o seu crescimento espiritual e o aumento da
capacidade de discernimento entre as coisas boas e más.
Observamos que o cérebro físico não
consegue interpretar por completo o “assombroso” conhecimento que os níveis de
consciência detêm, tornando o ser encarnado, muito frágil e suscetível a
traumas e complexos, gerados por informações de experiências mal sucedidas e,
às vezes, trágicas.
Analisando estes detalhes
fundamentados na multiplicidade das encarnações, pelas quais o homem passa,
temos a absoluta certeza de que muitas dessas experiências boas ou más de alguma
forma em maior ou menor grau podem ser interpretadas pelo cérebro, na forma de
fantasias, pensamentos, desejos, frustrações, automatismos, etc., explicando
aí, a diferença de personalidade entre as pessoas.
O cérebro físico, que pela imutável
lei da natureza não ultrapassa o limite da atual encarnação, repassa muitas
vezes ao ser encarnado, de forma muito mascarada, traumas de uma encarnação
anterior muito conturbada e cheia de más experiências que se refletem no ser encarnado,
de formas diversas, como por exemplo, o “medo” que aos olhos de um terapeuta
pode se traduzir em situações trágicas vivenciadas em alguma outra encarnação
no passado e que agora, o cérebro do encarnado por não ter vivido àquela época,
interpreta na forma de sensações e complexos que se não forem reciclados a
tempo poderão proporcionar ao encarnado grandes distúrbios, tanto de ordem
mental como de ordem física.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCXMQO2hTMGa2q_RKWKJhrp5hVFyOYuk3IoIDzy99NaKKmYVLjYy8lbinYqaCbXdYzNtpoi1u6QB6OX5o6E1qzXQDwEB1D9vUZ8gL7fyOZu3DeBTuwzNxGaJDoqpiq3t-uOhv53TpHZQ67/s1600/corpos+sutis.jpg)
1 – ATMA
ou ESPÍIRITO
2 –
CORPO BUDDHI
3 –
CORPO MENTAL SUPERIOR
4 –
CORPO MENTAL INFERIOR
5 –
CORPO ASTRAL
6 –
DUPLO ETÉRICO
7 – CORPO
FÍSICO
|
De acordo com a milenar concepção centenária,
originária da antiga tradição oriental, o agregado homem-espírito compõe-se de
dois extratos distintos:
·
- Tríade:
Divina ou Ternário Superior ou ainda Individualidade ou Eu –
individualidade composta pelos níveis Átmico, Búdico e Mental Superior
(Causal).
·
Quaternário
Inferior ou Ego: Personalidade – composta pelos níveis Mental
Inferior ou Concreto, Astral ou Emocional, Duplo Etérico ou Corpo Vital e Corpo
Físico ou Somático.
O corpo Físico e o Etérico são corpos
materiais, que se perdem pelo fenômeno morte. Os demais são Espirituais e o ser
vai abandonando gradativamente conforme evolui até se tornar espírito puro.
Corpo Físico – Carcaça de carne, instrumento de
suporte passivo, recebendo a ação dos elementos anímico-espirituais,
constituído de compostos químicos originários do próprio planeta. São milhares
de vidas organizadas e administradas pela vida e comando do espírito. O único
estudado e relativamente conhecido pela ciência oficial. Nele somatizam os
impulsos desarmônicos oriundos dos demais corpos, níveis ou subníveis da
consciência, em forma de doenças, desajustes ou desarmonias, que são simples
efeitos e não causa.
O Duplo Etérico é constituído por
ectoplasma e sua base é o éter cósmico e, como composição exterior, o éter
físico emanado do próprio planeta Terra e elaborado no fantástico laboratório
homem-espírito. É fundamental nos fenômenos de tele-transporte (efeitos
físicos) e acoplamento ou sintonia mediúnica. Este corpo possui individualidade
própria e tem consciência um tanto instintiva e reduzida, podendo ser dividido
em sete níveis ou camadas, conforme estudos e informações recentes da
espiritualidade. Grande número de doenças e desarmonias alojadas no Duplo
Etérico, influenciando o Corpo Físico. Sua cor é Azul do lado esquerdo e
alaranjado do lado direito e, quando em intensa atividade, tende ao
azul-cinzento-violáceo.
Todos os seres vivos possuem Duplo
Etérico, embora nem todos tenham Corpo Astral ou Mental. Pode ser afetado por
substâncias ácidas, hipnóticas, sedativas ou entorpecentes, e sensíveis também
ao perfume, frio, calor, magnetismo, etc. As criaturas dotadas de mediunidade
devem ter o máximo cuidado evitando alimentos ou bebidas com essas
características. Pode ser afastado do corpo por pequena distância, através de
anestesia, transe mediúnico, sono, coma alcoólico, hipnotismo, etc., mas tende
sempre a reintegração.
O Duplo vibra em média 1cm acima do
Corpo Físico. Sua função mais importante é transmitir para a tela do cérebro
todas as vibrações das emoções e impulsos que o perispírito recebe da alma além
de absorver a vitalidade ou prana do mundo oculto emanada do Sol, misturando-a
com as várias energias vitalizantes do planeta e distribuindo-as ao Soma. Seu
automatismo é instintivo e biológico, não inteligente.
No caso do ataque epiléptico o Duplo
Etérico fica saturado de venenos usinados, acumulados e expurgados pelo
perispírito ou níveis mais altos da consciência e afasta-se violentamente do
corpo, evitando com isso, danos à delicada construção celular do Corpo Físico.
Ele possui função semelhante ao fusível ou chave disjuntora, que sob o efeito
de elevação brusca da tensão elétrica, desliga-se automaticamente, aliviando e
preservando o sistema. É claro que existem outros ataques que não são
epilépticos, embora semelhantes:
·
A ação agressiva de um obsessor violento a
uma criatura possuidora de alta sensibilidade mediúnica (nervosa) quando
direcionada ao pescoço da vítima, produz a mesma aparência do ataque
epiléptico.
·
Quando a criatura traz em si, antigas
lembranças de erros graves em vidas passadas e, por remorso, tende a voltar ao
local onde errou, ao defrontar-se com os quadros ideoplastizados ou ainda lá
existentes, sofre tremendo impacto nervoso e emocional, entrando em convulsão.
·
Quando antigas vítimas agora transformadas em
vingadores plasmam ao redor ou na tela mental da criatura, clichês ou quadros
tenebrosos de seus erros em vidas passadas. Da mesma forma o choque emocional
acontece. Nos três últimos casos o
fenômeno geralmente é inconsciente e de difícil diagnóstico, mas perfeitamente
passível de tratamento e cura, a nível espiritual num primeiro estágio e
psicológico num segundo.
Podemos tomar também, como exemplo do
bloqueio de Duplo Etérico com desastrosas conseqüências imediatas, mediatase de
longo prazo, os casos de vícios químicos como fumo, tóxicos, álcool e uso
imprudente de determinados medicamentos. Conhecido é o caso da Talidomida que
foi recomendada como tratamento nos enjôos da gravidez e produziu um bloqueio
nas articulações dos ombros de futuros bebês por impedimento do fluxo das
energias que formariam os braços. Como conseqüência, os bebês nascem
apresentando deficiências físicas irreversíveis.
O Duplo Etérico, quando do desencarne
do ser, tem ainda a função de drenar dos níveis mais altos para o cadáver, as
energias residuais, aliviando, dessa forma, as sobrecargas desnecessárias e
evitando sofrimentos futuros nos charcos de lama ácida do baixo astral, onde o
desencarnado teria que drenar esses sedimentos negativos. No desencarne por
suicídio, acidente ou síncope cardíaca, há como que um choque violento, pela
desintegração dos chakras, o que provoca o rompimento dos cordões fluídicos,
impedindo a imediata e necessária drenagem daquelas cargas energéticas.
Por outro lado, os médiuns que se
recusam sistematicamente a educar sua mediunidade e colocá-la a serviço do
semelhante no trabalho do bem, acumulam energias nesse corpo e no Duplo,
deformando-os e prejudicando-os. O Corpo Astral tem ainda a função da
sensibilidade, dor ou prazer, registro das emoções sob vontade, desejos, vícios,
sentimentos, paixões, etc., que nele são impressos pela força do psiquismo.
Este corpo é utilizado no mundo espiritual para incorporar espíritos que já
estão desprovidos dele, tal como nossas incorporações mediúnicas. O Corpo
Astral pode desencaixar (desdobrar) do Físico por anestesia, coma alcoólico,
droga, choque emotivo ou desdobramento, da mesma forma que o Duplo Etérico. É
com ele que, nos trabalhos com a técnica da Apometria, projeções astrais
conscientes, viajamos e atuamos no tempo e no espaço. Tem a condição de
desdobrar-se em sete subníveis conservando sua consciência e faculdades.
Quando harmônico e saudável tem a forma
de uma rosácea com nove pétalas, apresentando um tom cromático de chamas
amareladas ou laranja com várias outras nuances de cores. Cada pétala tem um
significado por estar ligada ou retratar as vibrações de cada um dos sete
níveis, (sendo que o Átma, o Astral e Duplo Etérico são representados por duas
pétalas cada. O Búdico está representado pela pétala superior em forma de
cálice contendo dentro três pétalas menores representando as três almas, Moral,
Intuitiva e Consciencial). Por ser o equipamento de raciocínio criativo, é nele
que acontece a elaboração do processo responsável pelo avanço científico e
tecnológico, além de todo nosso embasamento filosófico. É o corpo que faz
avaliações, formula teorias, relaciona símbolos e leis. Trata do subjetivo, da
imaginação, está mais relacionado com o Eu Superior ou Crístico, com a
Individualidade. É o Corpo Causal, é detentor da vontade e imaginação, é
normalmente o gerenciador dos programas e ações do ser. Apega-se facilmente ao
mando e poder, é o nível que tem o atributo do domínio do meio onde o ser vive,
podendo por alguma contrariedade reagir negativamente a esse meio.
Alma Consciencial – Em forma de pequeno sol muito brilhante,
radiações retilíneas, centro da individualidade espiritual. Consciência
coordenadora e diretora da vida, elo de ligação com a Centelha Divina.
De um modo geral o Corpo Buddhi é
pouco conhecido. Longe de nossos padrões físicos e de nossos meios de
expressão, não há como compará-lo. É o verdadeiro perispírito, ao final do
processo evolutivo, quando os demais a ele se fundiram. É nele que se gravam as
ações do espírito e dele partem as notas de harmonia ou desarmonia ali
impressas, ou seja, as experiências bem significadas estão ali arquivadas e é
patrimônio do espírito. As experiências mal resolvidas são remetidas de volta à
personalidade encarnada para novas e melhores significações. E por ser, no
espírito, o grande núcleo de potenciação da sua consciência cósmica, suas
impulsões terão seus efeitos visíveis e somatizados no Corpo Físico ou no
psiquismo da personalidade encarnada.
Tudo o que é inferior tende ao
movimento descendente e o soma passa a ser o grande fio terra do ser em
evolução. Quando em trabalho de limpeza dos cordões energéticos que ligam os
corpos, observamos que ao se desbloquear os cordões, intensa e luminosa
torrente de luz multicor jorra até os corpos inferiores. Observamos pela visão
psíquica (vidência), o Buddhi e o Átmico formando um maravilhoso e
indescritível conjunto de cristal e luz girando e flutuando no espaço.
De acordo com o estudo da
ressonância Shumann, o Planeta está mais acelerado. Daí temos a sensação de que
hoje “já é sexta-feira”, que já estamos no mês “tal”. Que ontem foi carnaval e
hoje já é quase natal. Isso porque nós estamos cada dia mais apressados, mais
preocupados em cumprir com os nossos compromissos do que realmente parar e analisar
o que está acontecendo com o nosso corpo.
Fomos ensinados a ser os primeiros,
a ganhar as notas máximas, mas não nos ensinaram a acalmar a nossa mente, a
relaxar. Por isso, cada vez mais os executivos hoje em dia reclamam da falta de
tempo, que gostariam que o dia tivesse pelo menos 28 horas para completarem
suas atividades. Essa loucura está mudando a ressonância do planeta e a do
próprio homem, que antes era de 7,13 e hoje chega aos 14 Hertz.
Hemisférios Cerebrais
Atualmente a maioria dos educadores está mais interessados na importância
do pensamento criativo e intuitivo. O sistema educativo em geral está
estruturado de um modo predominantemente guiado pelo hemisfério esquerdo do
cérebro. Os conteúdos educativos são seqüenciais, os alunos progridem segundo
seus graus (I, II, II...) em direção linear. As principais matérias que os
alunos estudam são numéricas e verbais: leitura, escritura, matemáticas. Tudo é
regido por horários pautados, as cadeiras são dispostas em filas, os
professores e mestres distribuem notas, mas está faltando algo.
Falta o hemisfério direito, o
sonhador, o artista, que muitas vezes se perde no sistema educativo e não é
atendido. Até encontrarmos aulas de arte ou aulas de línguas onde se pratica
“escritura criativa” e, também, cursos de música, mas é pouco provável que
encontremos cursos de imaginação, de visualização, de habilidades espaciais, de
criatividade, como matéria em si mesma, isto é, cursos de intuição inventiva.
O hemisfério direito
recebe as informações e controla os movimentos do lado esquerdo do corpo. A
maioria das pessoas controla as atividades específicas, como as habilidades
artísticas e criativas. Controla o sistema Parassimpático.
O sistema nervoso parassimpático
forma, juntamente com o sistema nervoso simpático, o sistema nervoso autônomo
que é responsável pela manutenção do equilíbrio fisiológico, regulando a maior
parte das glândulas e órgãos que compõem o corpo humano. Esse sistema é
regulado pelo centro nervoso denominado de hipotálamo, situado na zona da base
do cérebro, sendo que a informação proveniente deste posto de controle é
conduzida através do tronco cerebral até à medula espinhal, situada no interior
da coluna vertebral. O parassimpático estimula principalmente as atividades
relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, agindo
como vasodilatador mediante a liberação do neurotransmissor Acetilcolina.
Já o hemisfério esquerdo recebe
informações do lado direito do corpo, e controla os movimentos desta região. A
maioria das pessoas controla certas atividades específicas, como por exemplo:
as atividades matemáticas, científicas e de linguagem. Controla o sistema
simpático.
O sistema nervoso simpático é um dos
componentes do sistema nervoso autônomo, responsável pelo controle de vários
órgãos internos. Esse sistema atua de modo oposto ao sistema parassimpático,
preparando o organismo para reagir em situações de medo, estresse e excitação,
adequando o funcionamento de diversos sistemas internos para um elevado estado
de prontidão. Além disso, é responsável pela aceleração dos batimentos
cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no
sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo. Age essencialmente como
vasoconstritor mediante a liberação do neurotransmissor Norepinefrina.
De maneira geral, esses dois sistemas
têm funções antagônicas, porém um corrige os excessos do outro. Por exemplo: se
o sistema simpático acelera demasiadamente as batidas do coração, o sistema
parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. Se o sistema
simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático
entra em ação para diminuir as contrações desses órgãos.
Vivemos em meio a
vários ciclos da natureza. É só observar o ciclo das estações do ano, o ciclo
das fases da lua, o ciclo do dia e da noite, entre outros. A cada um desses
ciclos, o homem foi obrigado a se adaptar de forma diferente, alguns de forma
sutil, outros de forma radical. O ciclo mais radical nesse processo de
adaptação foi o ciclo da noite, oscilando de um estado desperto, de vigilância
– onde predomina a consciência – a um estado de sono, inconsciente.
O
sono é um fenômeno de adaptação e evolução, com funções importantes para a vida
da pessoa. Muitas das funções do sono são complementares às funções da vigília:
no sono é o momento do descanso, de recuperar o desgaste físico durante a
vigília. O sono é o momento de reorganização da mente após um dia de muitos
estímulos.
Durante
o sono as ondas cerebrais se alteram. Os músculos se relaxam, cai a temperatura
corporal, os glóbulos oculares se movimentam, o ritmo respiratório se altera,
mudam as taxas hormonais e a frequência dos batimentos cardíacos, entre outros.
É durante o sono que as memórias são fixadas
na mente de modo ordenado, obedecendo a critérios psíquicos cuja finalidade é
permitir que toda lembrança tenha um ou mais significado. Por exemplo: ao você
lembrar de uma roupa daquela pessoa que encontrou em uma festa, você estará
tendo contato com o seu conceito de beleza, isto é, a memória daquela roupa
virá à consciência revestida do significado que ela tem para você, virá
revestido com seus valores e crenças. Em outras palavras, toda memória que é
fixada na mente durante o sono, é fixada a partir da lógica interna do
indivíduo.
O sono se divide em 5
fases:
·
4
fases do sono não-REM (Rapid Eyes Moviment);
·
1
fase de sono REM.
Através da análise das ondas
elétricas emitidas pelo cérebro durante o sono, descobriu-se que o sono é
dividido em estágios que se alternam ciclicamente.
Um ciclo completo de sono dura em
média 1:30 h e passa pelas quatro fases Não-REM seguidas de uma fase REM.
As ondas cerebrais do tipo BETA (produzidas no estado de vigília)
são substituídas por ondas ALFA, que
indicam um estado de relaxamento. De 5 a 20 minutos depois, corpo e mente estão
prontos para o primeiro estágio do sono.
::
Estágios 3 e 4:
Produz ondas cerebrais de baixa frequência. É nessa fase, chamada de sono DELTA, que o hormônio de crescimento é
liberado pela glândula pituitária e a recuperação muscular acontece. Depois de
30-40 minutos no estágio 4, você regride para o estágio 3 e 2, mas invés de voltar
ao 1, entra em REM. É o sono mais profundo e representa cerca de 25% do período
total de sono.
Olhando atentamente para a folha,
responda: O que você está vendo?
Com tanto espaço em branco em volta, você só consegue ver o pontinho
preto?
Será que não estamos acostumados a lidar com nossos problemas dessa
maneira? Será que não ficamos remoendo um problema, pensando nele
exaustivamente, 24 horas por dia, na tentativa de achar uma solução? Então
cansados de tanto pensar, vamos dormir e, em seguida, acordamos subitamente no
meio da noite e eis que nos aparece uma idéia nova, algo que não havíamos
pensado antes: “Eureca”!
Pergunte-se a si mesmo:
O que estou fazendo que não está dando certo?
O que não estou fazendo que poderia dar certo?
Assim, ao invés de olhar obstinadamente para as coisas que não estão
dando certo, passará a olhar também para as que são satisfatórias ou que podem
proporcionar mais caminhos, recursos e soluções. Não é olhando para o problema
que encontraremos a solução, pois ela geralmente se encontra no espaço em
volta, em nossa criatividade que nos possibilita acessar outras possibilidades.
Quando acessamos nossa criatividade, passamos a ter a visão do todo e não
apenas de um ponto que é o problema, onde ficamos concentrados.
Fomos treinados a agir dessa maneira, desde o momento em que fomos
alfabetizados pelo método analítico, que parte do todo e vai para as partes,
esmiuçando problemas, analisando-os em partes cada vez menores, generalizando a
crença de que absolutamente tudo poderia ser compreendido e obtido por meio da
análise. Tudo isso condicionou em nós uma certa maneira de olhar para o mundo,
de entendê-lo e experimentá-lo.
Conforme falamos das atividades do hemisfério esquerdo e do hemisfério
direito do cérebro, sendo este o criativo, o que vê o espaço em volta, o todo,
as relações que existe entre as coisas. Os dois são importantes, nenhum deles é
pior ou melhor. O problema acontece quando se adota um deles de forma exclusiva
ou preferencial, quando se é treinado a usar muito um deles e pouco ou nada o
outro. É como a pessoa que compra uma parafusadeira elétrica e começa a tratar
todas as outras coisas como se fossem parafusos. A parafusadeira é útil, mas
não serve para tudo.
Por esta razão, o que aconteceria se na escola você treinasse muito a
escrita, mas pouco ou nada a leitura? O que aconteceria se você nascesse
destro, porém tivesse a mão direita amarrada durante os primeiros dez anos de
vida, usando apenas a mão esquerda? É possível que a mão direita ficasse
atrofiada, assim como os movimentos e sensibilidade pouco desenvolvidos.
Agora reflita: será que um pouco disso tudo não ocorreu na educação
praticada até hoje, inoculando um treino maciço do pensamento lógico, das
habilidades de cálculo, testes de múltipla escolha ou de completar as
sentenças, do pensamento vertical (que são típicos do hemisfério esquerdo),
havendo poucas atividades que estimulassem a criatividade, a intuição, as
soluções originais (que são típicos do hemisfério direito)?
A boa notícia é que podemos estimular o hemisfério que foi usado com
menor freqüência, para atingirmos nossos objetivos nas mais variadas áreas de
nossas vidas: afetiva, profissional, social etc. Podemos acessar em nós
habilidades de ambos os hemisférios cerebrais e descobrir recursos que sempre
estiveram em nós, mas que antes não sabíamos utilizar.
Alguém já se
perguntou de onde vem a criatividade, de que são feitos os pensamentos? Quando
olhamos para um espaço vazio, o que vemos? Nada?
Não existe o nada,
pois não existem espaços vazios. O que
está inserido nesses “campos” vazios é algo transcendente que ultrapassa nossa
capacidade de percepção direta, nossos sentidos físicos, nossa compreensão
intelectual limitada. Se precipitarmos a consciência e ampliarmos o conceito de
“campo”, começaremos a imaginar a idéia de “Campo Cósmico”, Campo de potenciais
ilimitados de manifestações materiais e mentais que acontecem a partir da
energia que forma a matéria e a que forma a mente.
Podemos dizer que
esse campo é constituído de alguma coisa ocupado por um “ser” que possui
inteligência, energia e leis próprias de manifestação. Assim, matéria e mente
são manifestações da essência do Campo Cósmico e da natureza do Ser Cósmico,
onde a mente humana é ligada à Mente Cósmica. Se essa mente é criadora e é
refletida na mente humana, somos então criadores através dessa Mente Cósmica.
Todas as criações se
originam dessa essência cósmica ou campo cósmico, Isto é, daquilo que
observamos em um primeiro momento e caracterizamos como “nada”, “vazio”. Assim,
quando substituímos a idéia de “nada” pela essência transcendente, é que
conseguimos materializar o que pensamos. Portanto, a criação é algo que surge
de um “nada” aparente, que na verdade é uma essência transcendente para aquilo
que chamamos de realidade, ou seja, o que podemos enxergar e compreender
intelectualmente. Desse modo, é verdadeiro afirmar que a Essência Cósmica é a
matéria prima da criação manifestada pela natureza da mente humana.
Sabemos que tudo é
energia. A caneta, a mesa, o computador. Tudo o que podemos tocar e pegar é
constituído por energia condensada, porém, ao observarmos através de um
microscópio, constatamos que a menor partícula é o átomo, constituído por
Prótons, Nêutrons e Elétrons. Assim, podemos concluir que não estamos pegando
na caneta nem na mesa ou no computador. A sensação que temos é por causa da
eletrostática, isto é, todos os corpos são constituídos de elétrons, portanto,
quando a energia é constituída da mesma carga, elas se repelem igual quando
invertemos a polaridade do ímã. Portanto, nós não andamos, nós flutuamos. Se
realmente tocássemos no chão ou tocássemos em alguém, um abraço poderia constituir
em uma explosão nuclear.
O importante é
lembrar que existe um campo onde tudo se materializa.
Thomas Alva Edison,
por exemplo, recebeu a intuição, um insight ou qualquer palavra que possa
definir as informações a respeito da lâmpada, de um lugar que ele não sabe onde
é. Sua mente naquela época só conhecia o clarão do dia, dos raios e do fogo.
Por isso passou por quase 10 mil tentativas até realmente entender todo o
processo e finalmente construir a lâmpada.
Da mesma maneira,
estamos constantemente buscando nos conectar com esse Campo, porém estamos
constantemente decidindo coisas desde o momento em que acordamos. Passamos a
maior parte do tempo preocupados com nossos compromissos, com as nossas contas,
com a nossa carreira e principalmente com a nossa agenda. Por esta razão,
sempre que precisamos decidir alguma coisa importante, entramos em conflito.
A maioria das pessoas
deseja coisas: casas, carros, barcos, dinheiro, felicidade. Porém, quase sempre
seus desejos não são congruentes com seus sentimentos, por isso desistem no
meio do caminho aceitando que tudo é difícil, que não conseguem. Na verdade,
não acreditam que é capaz de realizar por si mesmas. É a mente sabotando.
Uma forma bastante
simples de verificar a congruência dos pensamentos com os sentimentos e
desejos, é você colocar a mão na cabeça, depois no peito e depois abrir os
braços dizendo: Eu penso, eu sinto, por isso eu realizo. Assim, você pode
detectar onde está o desequilíbrio. Por exemplo:
·
Quem
só pensa, não realizada nada.
·
Quem
só sente, vive buscando prazeres (bares, vícios etc).
·
Quem
só quer, se transforma em um workahoolic por deseja tudo, corre atrás de tudo,
mas também não realiza nada. Passa a ser um perfeccionista.
Ao harmonizar esses 3
estados, a pessoa direciona todas as suas energias para o mesmo foco,
transformando o sonho em desejo real através da sua própria fé.
Muitos
se assustam diante da idéia de possuir uma vida repleta de paz, luz e harmonia,
pois o equilíbrio, para quem não conhece, parece assustador. O primeiro passo a
ser dado é em direção ao desenvolvimento de sua vontade e determinação. Quanto
mais passos você conseguir dar, mais confiante você fica e, quanto maior a
confiança, maior a auto-estima e a certeza de que você pode mais. O poder
mental é um poder real, um poder inerente àqueles que sabem que conseguem,
diferente da arrogância de poder. Quando você formata na tela mental o que
deseja, as formas pensamento começam a agir de maneira diferente da costumeira,
ou seja, você começa a mudar seus padrões de funcionamento e respostas e sua
realidade começa lentamente a se transformar.
Nosso
pensamento possui qualidade de vibração que se manifestam através das formas e
cores no mundo mental e, na maioria das vezes, também no astral, pois quase
todo pensamento possui uma carga elevada de emoção. Se penso constantemente que
estou em um determinado lugar (bi-locação) ou se desejo estar nesse lugar, a
forma desse meu pensamento se transporta para esse lugar com a minha forma
física. Não é o meu corpo astral que se transporta para esse lugar, mas uma
forma pensamento carregado de desejo.
Em resumo, PENSAMENTO GERA IMAGEM + DESEJO
REAL + AUSÊNCIA DE CONFLITOS = PENSAMENTO MATERIALIZADO.
A tela mental serve
para projetar objetivos. Pode ser dissociada e associada.
Fazemos
visualização praticamente o dia todo e nelas há milhares e milhares de
fragmentos desconexos que nos dão como resultado o que acontece em nossas
vidas. A diferença é que em invés de viver no automático das visualizações
desconexas, comece a dirigir disciplinarmente a visualização, que é a
resultante mais próxima com o que você deseja exatamente e em tempo mais curto.
Para
praticar a visualização criativa, primeiro você deve identificar o que deseja;
depois você deve analisar e se convencer de que realmente merece o que deseja.
Pergunte-se: Eu mereço isso? E justifique a si mesmo porque merece isso. Depois
planeje um estado de vigília como será sua visualização. Tente colocar todos os
sentidos nela, ou seja, os elementos de visão, olfato, audição, tato, paladar,
emoções e sentimentos. Feito isso, entre em estado de relaxamento, o mais
profundo que conseguir e visualize o que planejou da forma mais intensa
possível. Termine a visualização com o gosto que aquilo já é seu.
Uma
visualização bem feita compreende um prazo de 21 dias ou até que você esteja de
fato convencido que já conquistou seu objetivo. Nesse período, é importante
você fazer “test-drive”, isto é, se você deseja trocar de casa, vá visitar
casas nos bairros que deseja comprar. Se for um carro, vá até à concessionária
e literalmente, peça para fazer um teste com o carro que deseja comprar.
Algumas
vezes a visualização não funciona. O conflito é uma das causas que interferem
na materialização de visualizações. Não adianta você visualizar 1 hora do dia e
nas outras 23 horas ficar alimentando pensamentos de derrota com relação ao que
deseja. Outro fator é a questão do merecimento. Se você não se convencer que
merece, haverá dificuldade em obter o que deseja. Há também casos de
interferência de bloqueios inconscientes, onde seu racional deseja algo, mas
seu subconsciente por alguma razão bloqueia o que você quer para protegê-lo.
Começa um processo de autossabotagem.
Visualizar
não serve somente para coisas, serve também para influenciar outras pessoas em
seu favor. Você pode conseguir o que deseja delas, mas deve ter em mente que a
outra pessoa tem o livre arbítrio dela e pode gostar ou não de estar
interagindo com você da forma que foi visualizado. Caso ela não se importe com
a situação, permanecerá por sua livre vontade e caso não goste ela vai mudar a
situação, a menos que você passe o resto da vida visualizando o que deseja com
ela, porém, isso não é saudável para nenhuma das partes envolvidas.
Você
pode compactar numa mesma visualização alguns dos itens que deseja, mas convém
que seja uma coisa de cada vez, em vez de fazer várias visualizações ao mesmo
tempo. Esse procedimento é bom porque você consegue alinhar mais força sobre um
único ponto e potencializar a materialização desse ponto.
A energia de cura é uma das coisas mais intrigantes de todos os tempos.
Ela tem a habilidade de fazer “milagres” e transformar não somente a medicina,
mas também a vida.
A medicina de cura é utilizada desde
o período pré-histórico, a começar pelos kahunas e, atualmente está sendo
incorporada por alguns médicos em suas práticas diárias.
Foi chamada pelos chineses de Chi,
de Archaeus por Paracelso, de Magnetismo animal por Anton Mesmer, de Ki pelos
japoneses, de Prana pelos Hindús, de Mana pelos Polinésios e de Orenda pelos
índios americanos.
Apesar de suas várias denominações,
essa força universal exibe sempre as mesmas propriedades: cura, penetra tudo,
acompanha os raios solares, tem propriedades similares a outros tipos de
energia, mas mantém uma força distinta. Possui polaridade e emana do corpo
humano, tendo sido especialmente detectada como pontos de entrada no meio da
testa, nas têmporas e na nuca. Os pontos de saída são: meio das sobrancelhas e
mãos. É controlada pela mente e pode provocar acontecimentos à distância.
O primeiro passo para a canalização
da energia de cura é deixar que ela se manifesta permitindo envolver-se por ela
através de sentimentos e amor incondicional, além, é claro, de um estado mental
apropriado, no qual nos colocamos em posição de igualdade. Desta maneira, a
energia deverá ser repartida em invés de se exercer um poder de cura sobre
alguém. A pessoa se preenche de energia e, sentindo-se em posição de igualdade
e integração com quem a receberá, vai repartir esta energia, sendo dois seres
que se uniram para viverem uma experiência juntas.
Embora em posições diferentes, a
responsabilidade sobre o fracasso ou sucesso daquilo que se intenciona é
basicamente de quem recebe, pois ninguém pode se curar de um mal sem desejar
verdadeiramente livrar-se dele. É preciso estar verdadeiramente disponível para
receber, deixar fluir, relaxadamente. Assim, quem transmite procura canalizar a
energia de cura o mais puramente possível e quem recebe é quem decide,
inconscientemente, de que forma irá aproveitá-la, possibilitando ou não a cura.
Por outro lado, quem canaliza esta
energia deve manter sua mente limpa e sem expectativas e desejos, além de muito
amor no coração. Deve estar aberto para receber a energia universal, amar,
honrar e respeitar a pessoa que está pedindo a cura. Quanto mais próximo
estiver desses valores, maiores serão as chances da cura acontecer.
Com este treinamento, pretende-se
trazer para você mudanças profundas, mas não somente provocar mudanças, mas sim
transformação através da harmonia.
A consciência cósmica é a capacidade que o homem tem de
conhecer valores e mandamentos morais e aplicá-los nas diferentes situações da
vida, praticando a sua verdadeira bondade, em vez de caridade. A ajuda verdadeira
é ensinar a pescar e não mais dar o peixe. É basicamente se anular como
referência para ver as coisas a partir do conjunto.
Consciência
é o nível de relação do conjunto que define o indivíduo com o fenômeno externo,
algo que estabelece um vínculo entre o além e o aquém que os sentidos podem
captar. A consciência cósmica é sair da esfera da percepção corpórea e da
inferência criada por esse meio de análise e começar a inferir sobre
especulações lógicas e dentro das Leis Universais. Esse senso de mensuração que
sai da esfera do ego e se lança no espaço cósmico.
Uma
pessoa medianamente desenvolvida se preocupa com o país e sua condição política
e financeira, com a educação, com as injustiças sociais, com a sua reputação
moral e forma de relação com a sociedade, com a verdade religiosa etc. Já a
consciência cósmica se preocupa com o mundo, mas não quer nada dele, nada de
material, nada de social. Quer apenas construir uma raça humana melhor, que
busca sempre transcender as preocupações mundanas e ordinárias que afetam o
egoísmo da maioria das pessoas.
Assim,
podemos classificar o homem em 3 níveis de realidade terrestre:
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